
Mercado imobiliário 2019: o que esperar para o setor
Todo mundo sabe que os mais diversos segmentos da economia brasileira foram impactados em função da crise econômica que o país experimentou nos últimos anos e, com o setor de imóveis, a coisa não mudou muito de figura. Diante desse contexto, saber o que esperar do mercado imobiliário 2019 pode ser muito interessante.
O fato é que a realidade mudou significativamente. Por isso, o prognóstico atual é muito mais positivo do que antes, fazendo com que esse e muitos outros ramos tenham uma excelente perspectiva de melhora, que vem sendo beneficiada por medidas vantajosas para construtores e compradores.
Oportunidades para o mercado imobiliário 2019
Como você já deve ter conhecimento por meio das notícias nos jornais e editoriais especializados, a economia brasileira vem mostrando fortes sinais de recuperação, inclusive tendo altas sucessivas e quebrando alguns recordes históricos na bolsa. Obviamente, isso impacta positivamente todos os setores, inclusive o mercado imobiliário.
Depois de algum tempo com desempenhos negativos, essa realidade tem provocado entusiasmo não apenas nos clientes comuns do segmento, como também nos investidores, nos construtores, nas incorporadoras e nas imobiliárias, sobretudo pelo excelente potencial de aumento nas vendas, compras e locações, nos créditos para financiamentos e até mesmo nos consórcios.
Elevação no crédito imobiliário popular
Uma das maiores possibilidades para o mercado imobiliário no ano de 2019 é a elevação no crédito imobiliário popular. Esse é um fator muito preponderante para que esse segmento tenha números melhores, sobretudo em um país ainda em desenvolvimento e que, eventualmente, é atingido por variações econômicas, como ocorre com o Brasil.
Depois de alguns anos em retração, a retomada das vendas de propriedades residenciais já começou de 2017 para 2018 e deve se acelerar nos próximos meses, beneficiada pela economia e pelas medidas como a ampliação dos financiamentos com FGTS e a recuperação dos depósitos em poupança, que são usados como fonte de captação de recursos.
O próprio apetite dos bancos e das instituições em emprestar favorece a retomada desse crescimento e deve flexibilizar as demandas para empréstimos no ramo, mesmo que ainda haja vetores que devem moderar um pouco essa velocidade de retomada, como a própria acomodação das taxas de desemprego, por exemplo.
Ainda assim, é esperado um aumento considerável e constante nas transações de casas, apartamentos e unidades comerciais, trazendo um impacto positivo no setor ao longo do ano vindouro. Contudo, devemos contar com eventuais disparidades regionais, visto que cada estado e cidade terá que atuar em consonância com uma recuperação distinta de sua economia local.
Oportunidades de novas parcerias no mercado
A melhora no ambiente possibilita e permite, naturalmente, que a confiança dos consumidores seja retomada gradualmente. Obviamente, isso acaba se refletindo nas várias empresas que dominam o mercado imobiliário e, dessa maneira, a probabilidade de oportunizar novas parcerias nesse segmento se eleva bastante.
A retomada das vendas será sustentada por diversos fatores positivos nesse período, como a expansão da massa real de renda, atrelada à elevação do número de vagas de trabalho. Esses dois dados são os responsáveis por favorecer, evidentemente, a capacidade de pagamentos das famílias brasileiras, no caso de consórcios e financiamentos habitacionais.
Com um aumento da demanda, as construtoras e as incorporadoras voltarão a lançar novos projetos e, como parte relevante das transações acontece ainda na fase de obras, o número de novos empreendimentos, especialmente os residenciais, deve fazer com que existam excelentes oportunidades para a aquisição de unidades na planta.
Redução do estoque de unidades remanescentes
Mas em um primeiro momento, é bem possível que haja uma redução no estoque de unidades remanescentes. Pelo menos até que as incorporadoras consigam lançar seus novos projetos em um período que a economia vai girar bem melhor e as pessoas terão mais dinheiro para comprar unidades ou para dar entrada em financiamentos.
O mercado imobiliário em 2019 precisará se adaptar a esse novo patamar de demanda e de anseios, o que fará com que um acervo de imóveis mais ajustado tenda a recolocar o segmento em um equilíbrio mais favorável para os clientes e as empresas, com uma provável melhoria nas perspectivas de preços, em curto, médio e longo prazo.
(Fonte: Ingaia)