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Financiamento de imóveis: veja como calcular o investimento

Entre 20 e 30 anos: esse é o prazo médio de um financiamento imobiliário. Justamente por ser um compromisso de longo prazo é que muitos brasileiros que sonham com a casa própria podem sofrer com a insegurança de não saber se conseguem mesmo financiar o imóvel. Por isso, que tal fazer um planejamento?

Nesse sentido é que entra o cálculo do investimento como uma etapa primordial, pois permite que você saiba o quanto precisa desembolsar ao longo do tempo para se tornar o feliz proprietário do seu lar doce lar.

Calcule os valores mínimos

Para calcular o investimento relativo ao financiamento de um imóvel, você deve começar calculando os valores mínimos — como a renda necessária para ter o crédito aprovado. Podemos adiantar que, em geral, o valor da prestação não deve comprometer mais que 30% do salário do comprador. Assim, se um financiamento tem uma parcela de 2 mil reais, por exemplo, sua renda precisa ser de, no mínimo, 6 mil reais mensais — montante equivalente a 3 vezes a prestação.

Vale ressaltar que esse tipo de cálculo deve levar em consideração outras questões, como o estado civil, por exemplo. Afinal, caso vá comprar o bem juntamente com o cônjuge, a renda de ambos é computada, o que amplia a possibilidade de parcelamento. Também é preciso levar em conta o valor necessário para a entrada. Dependendo do tipo de financiamento, é preciso dar uma entrada de 30 a 40%, exigindo que o cliente tenha esse dinheiro em mãos para obter o crédito.

Considere o tipo de financiamento

O sistema de amortização de um financiamento também impacta no cálculo do investimento. Isso porque, dependendo do sistema, é necessário pagar mais juros ou assumir parcelas maiores no começo. Obviamente, cada detalhe deve ser levado em consideração para que você consiga planejar melhor como fazer o investimento.

O Sistema de Amortização Constante (SAC), por exemplo, estabelece um pagamento de juros menor ao final, exigindo, por sua vez, que parcelas maiores sejam pagas nos primeiros meses. E esse desequilíbrio pode facilmente se chocar com a renda disponível para o investimento. Já a Tabela Price usa um valor fixo de parcela, facilitando no que se refere à renda, mas aumentando o valor acumulado dos juros.

Para unir tanto o fator referente aos valores mínimos quanto ao tipo de financiamento, o ideal é usar ferramentas que ajudem no cálculo e na simulação de um financiamento. A Caixa Econômica, por exemplo, tem esse simulador aqui. É só inserir o valor do bem a ser financiado, a taxa de juros anual e o valor das parcelas, apertar um botão e lá está a simulação prontinha!

Esses recursos facilitam para você compreender o impacto das diferentes taxas de juros no financiamento, sentindo o reflexo nas parcelas e, a partir daí, pensando em qual é a opção mais recomendada de acordo com suas particularidades. Assim fica mais fácil garantir saberá exatamente como financiar o imóvel do jeito adequado.

(Fonte: Ingaia)


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